terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A Teoria Malthusiana, que foi desenvolvida por Thomas Malthus, notou que houve um crescimento na população, entre 1650 e 1850, em função das melhores condições de vida que estavam sendo alcançadas, do aumento da produção de alimentos, do combate às doenças. Porém, esse crescimento se daria de forma muito rápida, o que seria um problema, pois o crescimento desordenado da população traria falta de alimentos e acabaria gerando fome.
Malthus afirmou que o crescimento populacional se dava conforme uma progressão geométrica e a produção de alimentos em forma de uma progressão aritmética. Sendo assim, abastecer toda população em crescente aumento seria um problema real. Thomas entendeu que a fome se tornaria realidade se não houvesse um controle de natalidade. Na época em que foi criada tal teoria, suas previsões não estavam, de todo, erradas, porém houve um desenvolvimento no que diz respeito à produção, e a população não cresceu de forma acelerada, o que acabou não concretizando tal teoria.
A Teoria Demográfica Reformista foi elaborada como resposta à Teoria Neomalthusiana. Ela dizia que as taxas elevadas de natalidade, que davam origem a uma grande população jovem, não dariam, porém, origem ao subdesenvolvimento, mas ocorreria em virtude do mesmo, e que seria necessário encontrar o equilíbrio da questão demográfica. Quanto mais as pessoas adquirem condições de vida, menos filhos têm.
Essa teoria tratava de forma mais realista, levando em conta problemas sociais e do cotidiano das pessoas.
O uso de alimentos transgênicos (geneticamente modificados) não seria uma solução, uma vez que eles possuem uma quantidade muito grande de agrotóxicos, se tornando um veneno para as pessoas e não uma solução para a fome no mundo.
José Lutzenberger dizia que as pequenas propriedades de terra ajudariam mais no combate à fome do que as plantations, pois nessas pequenas propriedades existe uma variedade de alimentos que são necessários, enquanto plantation se trata da monocultura, cultivo de um alimento apenas.
Desde o início da era cristã, a população cresceu mais de quarenta vezes. Estimava-se que no ano 1 havia cerca de 150 milhões de pessoas no planeta e que esse número dobrou em 1350, quadruplicou em 1700 e chegou ao primeiro bilhão em 1804.
O salto ocorreu no século 20, quando a urbanização e os avanços adquiridos na medicina fizeram a população aumentar muito, de 1,6 bilhão para 6,2 bilhões de pessoas. A cada ano o mundo recebe 77 milhões de pessoas a mais, 97% delas em países subdesenvolvidos. O total de habitantes que ainda cabem no planeta depende de uma combinação de fatores limitantes: a quantidade de alimento que o homem pode produzir, o padrão de vida que a humanidade pode alcançar e uma preservação do meio-ambiente que possa garantir a vida na Terra. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o mais provável é que em 2050 tenhamos 9,3 bilhões de pessoas no planeta.

por Victória Mai

2 comentários:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Agradecimentos, caro Cássio, por "postar" o texto da Victória!!!

Cássio S. Hübner disse...

obrigado, obrigado :)