terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Teorias Demográficas

Thomas Malthus era um economista, que em 1798 publicou a Teoria Malthusiana. Segundo a sua teoria, a população mundial cresceria em um ritmo rápido (progressão geométrica) e a produção de alimentos cresceria em um ritmo lento (progressão aritmética). Isso significa que um grande crescimento na população acarretaria na falta de alimentos para a mesma. Na época em que ele estudou isso a produção alimentícia era muito precária. Hoje em dia, mesmo com um crescimento absurdo da população, não seria impossível, mas pouco provável que faltasse recursos alimentícios, ainda mais com toda a tecnologia que temos.

A Teoria Reformista é contrária à Malthusiana, mais realista, pois defende que a fome não será gerada pela falta de alimento, mas sim pela má distribuição dele. É ocorrente em países subdesenvolvidos, onde há uma minoria com muitos recursos financeiros e uma maioria com pouco ou até mesmo nada. Precisaríamos de um uma reforma socioeconômica para diminuir a desigualdade social gerada pelo desequilíbrio na distribuição de renda. Há uma filosofia socialista por trás desta teoria, esta teoria tinha como base os pensamentos de Karl Marx, que é contrário à filosofia capitalista, que prefere lucrar com a produção de alimentos do que acabar com a fome no mundo.

Os transgênicos seriam outra “solução para a fome no mundo”, já que esses alimentos são mais resistentes a pragas na lavoura e climas não propícios. Entretanto, há malefícios, como a intoxicação alimentar e impacto ambiental.

José Lutzenberger acreditava que as propriedades que realmente diminuíam a fome no mundo não eram os latifúndios, onde a produção é de monocultura, como nas plantations. Mas sim nas pequenas propriedades rurais, que há uma variação de plantios, já que os agricultores usufruem dos alimentos plantados por eles mesmos.

Segundo Paul Ehrlich, o planeta Terra seria um lugar bom para viver se tivesse apenas 30% da população de hoje, ou seja, mais ou menos 2 bilhões de habitantes.

Não sei se um dia a Terra voltará a ter apenas 2 bilhões de habitantes, mas o dado promissor que temos dá conta de que a era da explosão demográfica vai terminar. As melhores notícias nesse campo vêm da Europa. A população da Itália, por exemplo, já começou a encolher. No ritmo atual, acredita-se que o mundo chegará ao fim do século XXI com cerca de 8,5 bilhões de habitantes. A partir daí esse número vai cair. Isso me dá uma certa esperança no futuro.” diz Paul.

Fonte: Veja on-line: http://veja.abril.com.br/080206/entrevista.html , acessado em 06/12/09

Um comentário:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Oi Jenniffer,
Mas, ainda assim, com todas as argumentações do Senhor Ehrlich, fica uma noção não menos importante: se nós nos relacionássemos com a Natureza de forma diferente, se consumíssemos menos, o mundo seria, mesmo com a atual população, um lugar melhor para se viver...
Abração,
Prof. Donarte.