O aquecimento global é um assunto que, nos últimos anos (talvez nas últimas duas décadas mais precisamente) anda na moda. Não é por menos. Evidências, que não são poucas, mostram que esse assunto é algo a ser levado realmente a sério por nós.
Com o passar dos anos, de uma forma progressiva e preocupante, os reflexos, as consequências, as situações iminentes em decorrência desse aquecimento global vêm se tornando cada vez mais nítidos e palpáveis e a sensação de que algo pior está por vir é cada vez mais certa. É, também, cada vez mais científico esse assunto.
Desde o colégio, mais recentemente pelo menos, ouvimos falar de forma até certo ponto exaustiva sobre o aquecimento global. Suas causas, suas influências, suas consequências. Esse é um assunto debatido na mídia a todo momento também. Informação não nos falta. Sabemos muito sobre o aquecimento global e não vou ficar aqui falando sobre o que ele é, até porque esse nem é o propósito.
Pois bem, acerca desse assunto vale registrar que existem duas correntes de estudiosos sobre o aquecimento global. Essas duas correntes têm idéias e interesses totalmente antagônicos. Uns defendem que o que está acontecendo faz parte de um ciclo natural do mundo, que não é motivo para preocupações mais extremas e que a forte divulgação e o grande alarmismo em torno dos problemas em decorrência do aquecimento global são questões muito mais políticas e comerciais do que qualquer outra coisa. Os mais extremos acreditam, inclusive, em conspirações políticas de determinados países para verem sua economia crescendo. Esses são os "freezers", aqueles que não consideram o aquecimento global um perigo tão grande para a humanidade.
Do outro lado, a maioria, diga-se de passagem, estão os chamados "fryers", os cientistas e estudiosos que acreditam, sim, que o planeta está realmente fritando de uma forma gradativa. Eles dizem, com propriedade e muita base, que os diversos acontecimentos ambientais que vêm maculando a Terra têm direta ligação com o aquecimento global e com o efeito estufa. Eles dizem ainda que essas mudanças climáticas têm por responsável direto o homem, e que, não fossem os fatores antrópicos (interferência do homem), a nossa situação atual seria diferente.
Bom, a respeito de todo esse problema eu não tenho uma opinião fixa firmada. Acredito que, nessa era de tanta informação, a nossa opinião está em constante mutação. Ainda mais sobre um assunto assim tão cheio de detalhes e novidades, rico em informações. A metamorfose de nossos pensamentos torna-se inevitável. Acredito que o que os "fryers" defendem, em grande parte, é verdade. Inúmeros argumentos irrefutáveis já foram apresentados e mostrados a todos, não podemos mais negar os efeitos que o aumento da temperatura do globo vem causando a todos. E hoje torna-se praticamente inegável que o homem tem, sim, influência nisso.
Agoira, até onde vai a intensidade de tudo isso e até onde o desespero é realmente justificado eu não sei. Não acredito, por exemplo, na extinção da humanidade. Não acredito que nos faltará água. Não acredito que o aquecimento global será insuperável. Acho que na hora em que "a coisa apertar", saberemos como lidar e obteremos recursos, soluções, tecnologias que nos permitam sobreviver.
domingo, 29 de março de 2009
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Um comentário:
Caro Fernando,
Teu texto deixa bem claro que, bombardeados como somos de informações acerca de um assunto, fica difícil tomarmos posição definitiva!
No texto fica evidente também o teu otimismo em relação à tecnologia que poderá ser a nossa salvadora!
Mas eu te pergunto: não é esta mesma tecnologia que, por estar cada vez mais aumentada (gerando e estimulando consumismo), está por trás do provável Aquecimento Global!?
Pense sobre isso...
No aguardo...
Abraço!
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