segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

TEORIAS DEMOGRÁFICAS

Teoria demográfica, é um assunto que a cada dia que passa vem sendo mais comentado, numa analise ampla, em suma, as teorias demográficas tentam explicar e resolver o paradigma entre crescimento da população e o modo de sua própria alimentação
Em 1798, O economista inglês Thomas Robert Malthus (1776-1834) formulou sua teoria demográfica; é sabido que a população cresce em progressão geométrica e a capacidade de alimentação em progressão aritmética. Segundo essa teoria, para estabelecer-se o equilíbrio bastaria o controle da natalidade. Teoria essa ultrapassada, e criticada desde o início, pois, segundo os críticos, não se elimina a pobreza diminuindo o número de nascimentos entres os pobres, mas redistribuindo a riqueza produzida no mundo. Em meados dos anos 60, surgiu a teoria Neomalthusiana, segundo a qual o desequilíbrio face ao crescimento populacional desenfreado estaria provocando a elevação dos gastos governamentais com os serviços de educação e saúde. O que comprometeria a realização de investimentos nos setores produtivos e dificultaria o desenvolvimento econômico. Para os seguidores desta teoria a população numerosa seria um obstáculo para o desenvolvimento e levaria ao esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego e à pobreza. E a solução seria novamente políticas de “Planejamento Familiar”, e adotando medidas de esterilização maciça de populações pobres, a oportunização de métodos anticonceptivos, entre outras Mais tarde surgiu a Teoria Ecomalthusiana, esta teoria tem de semelhante às anteriores o fato de culpar a população de baixa renda pelo desequilíbrio, desta feita frente ao consumo de recursos naturais de forma desordenada, comprometendo assim as gerações futuras. Em que pese Malthus nunca defender deliberadamente o controle de natalidade, no entanto entendia que o mesmo era necessário para evitar uma catastrofe de fome, as duas teorias defendem o controle de natalidade como saída para evitar uma explosão demográfica, considerando ser responsabilidade do Estado o alto índice de natalidade nas populações de baixa renda face a política assistencialista que o poder público pratica. Por fim, a TEORIA REFORMISTA, a qual faz oposição ao pensamento das anteriores, pois faz relação direta entre a injustiça social e a má divisão de renda, a qual seria a responsável direta pela miséria, pois a concentração da riqueza nas mãos de poucos em detrimento de muitos, ou melhor da maioria da população. Não é somente a quantidade de pessoas ou nascimentos que estabeleceria a miséria e a fome para a população, mas sim o desequilíbrio econômico social. Entende ainda que o controle de natalidade deve acontecer naturalmente, sem a imposição de políticas autoritárias.

Um comentário:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

E esse controle natural já vem acontecendo, não é, caro Yuri!? A população mundial não pára de crescer, mas o ritmo de crescimento tem diminuído...