segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Tempo, tempo, tempo, desapareça

Hoje em dia sempre falamos que precisamos de mais tempo, que nunca há tempo suficiente, estamos sempre atrasados, dependemos de várias datas para decidir coisas importantes de nossas vidas, temos um tempo marcado para tudo que fazemos. Esse conceito fundamental para organização de uma sociedade em massa nem sempre existiu. Somos muito dependentes de coisas que não existem, isso para nosso convívio em grandes centro urbanos é fundamental, porque sem o tempo não haveria como comandar um pessoa. Um exemplo disso é a carga horária que a maioria dos trabalhadores cumpre.
O Horário mundial que temos hoje, que é fundamental para o andamento do mundo capitalista, foi dividido em uma convenção em que disseram que os 360º do planeta seriam divididos em 24 fusos de 15 graus cada, cada fuso teria uma hora e assim se fecharia um dia na Terra. O conjunto de sete dias gera um semana, e quatro semanas fechariam um mês. Mas de acordo com o horário solar (o que os fusos são baseados) esse cálculo não fecha, porque quatro semanas tem apenas 28 dias e para fechar um mês são necessários 30 ou 31, ainda mais, para encaixar tudo isso um mês teria que ter realmente 28 dias, mas como sobram seis horas solares a cada ano, em quatro anos se forma mais um dia, que faz os anos bissextos. Assim tudo se encaixa perfeitamente.
Já segundo o tempo sideral, que é medido pelas estrelas (menos pelo Sol), o tempo é diferente do que o apresentado acima, se formos fazer uma comparação, os dois não se encaixam no mesmo espaço. O período sideral representa um ano planetário, que é diferente em cada planeta.
Ciências como a física são dependentes do tempo. Ao mesmo tempo que tentam provar sua relatividade, consideram que ele é único para todas as pessoas, como é lecionado no Ensino Médio. A teoria do tempo como algo relativo vem sendo cada vez mais aceitada pelos físicos. Nisso entra o tempo como a quarta dimensão do nosso universo.
Os gregos tratavam do assunto com dois deuses. O principal deles é Chronos, que, segundo a mitologia, comia seus filhos para que ninguém tomasse seu poder, para que todos fossem dependentes dele. Isso se aplica muito bem aos dias de hoje em que somos cada vez mais dependentes do tempo cronológico. Também havia o deus kairos, que representava o momento oportuno, que é usado pela teologia cristã para descrever "o tempo de Deus", em que tudo tem o seu momento exato e que não pode ser medido como fica expresso em um trecho da segunda epístola de Pedro: "para o Senhor um dia é como mil anos e mil anos como um dia."
Enfim, o tempo é algo realmente necessário a nossa sobrevivência do modo em que nos organizamos hoje. Há muitos modos de se estudar esse tempo e muitas visões sobre ele, que o torna um assunto tão interessante e tão vasto.

4 comentários:

Leonardo Aquino disse...

Nossa, ficou muito bom! mesmo! se foi tu mesmo que escreveu, paguei um p pra ti agora :D bjo.

Leonardo Aquino disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lucas Dorneles disse...

CLARO que fui eu que escrevi :D Agora paga :D

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Oi!

Há muitas coisas aqui que eu quereria comentar... Comecemos com isso:

- Argumente/ explique, um pouco melhor, para nós, esta máxima tua: “Somos muito dependentes de coisas que não existem” (6ª linha do 1º parágrafo)...

Curioso,

Prof. Donarte.