sexta-feira, 29 de maio de 2009

Emboscada: o aquecimento do mundo


O texto aborda assuntos que ganharam um grande espaço na zona de discussões e polêmicas na atualidade: a questão energética e o aquecimento global.
Ele inicia com uma breve explicação de como são formados os combustíveis fósseis – resíduos orgânicos que permanecem por eras soterrados e se transformam em carvão, petróleo ou gás natural. Após há a citação dos primeiros contatos humanos com esses combustíveis e com sua capacidade energética, muito maior do que a da madeira.
Daí, se inicia uma sucessão histórica que culmina nos tempos de hoje. Ao longo deste período, mais e mais o ser humano tornou-se dependente da energia, tendo um enorme salto na I Revolução Industrial. Hoje em dia, a idéia uma vida sem energia elétrica é no mínimo absurda.
Mas, após um longo tempo utilizando de combustíveis fósseis, que se mostrou suficiente para deixar-nos quase completamente dependentes da energia gerada por ele, levantaram-se dúvidas quanto à sua ação no meio ambiente.
A questão é que a queima de combustíveis fósseis libera os chamados gases estufa, responsáveis pelo efeito estufa, que, ao contrário do que muitos pensam, é benéfico para nosso planeta, deixando sua temperatura mais elevada e tornando possível sua habitação por nós. No entanto, uma emissão demasiada destes gases causaria um aumento ainda maior na temperatura do planeta, acarretando em severas conseqüências. Para ter uma noção: de uma era glacial ao período interglacial, no qual nos encontramos, a diferença de temperatura média é de apenas 3 a 6ºC.
E, ainda, vários institutos e contros de pesquisa ao redor do mundo predizem que este aumento de temperatura, até o final do século, ficaria entre 1 e 4ºC. Previsão esta no mínimo alarmante.
O texto segue, exemplificando as possíveis conseqüências climáticas que ultimamente já estamos cansados de ouvir, como o aumento do nível dos mares, as secas e etc.
Então, deparamo-nos com um dilema: ao continuarmos produzindo energia, necessária para que mantenhamos nosso nível de conforto – do qual, acredito sinceramente, que não tenhamos mais condições de abdicar –, continuaremos, também emitindo gases estufa, agravando o aquecimento global.
Qual seria a resposta? Investir em outras formas de obtenção de energia. Formas que não envolvam a emissão destes gases. Mas o fato é que estas formas alternativas são muito mais caras ou trabalhosas que as que já estamos “acostumados” a usar. Um bom exemplo seria a eólica, que possui elevadíssimo custo de instalação. Estamos tomados, então, pelo princípio da inércia.
Outro fato que achei interessante no texto é o “efeito dominó” gerado pelo aquecimento global. Por exemplo: ao emitir metano, se está contribuindo para o aumento da temperatura do planeta. Com isso, mais água evaporaria. Como vapor de água é também um gás estufa, a temperatura aumentaria ainda mais, causando maior evaporação e assim por diante...
Não é difícil perceber que o autor do texto é adepto da teoria fryer. Mesmo assim, acho que o argumento cético puderia ter sido um pouco mais explorado no texto, nem que fosse com um caráter “competitivo”, indicando falhas em suas afirmações. No mais, excelente conteúdo!

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