quinta-feira, 28 de maio de 2009

Uso da Energia X Implicações

Tomando como base o Projeto Energia e o contexto de degradação a qual o planeta é submetido, escolho o tema referente ao uso de energia, relacionando suas implicações e o que pode e deve ser feito para economizá-la e, por conseguinte, proteger nosso planeta.

Com o passar dos anos, a energia tornou-se de fundamental importância para o mundo, sendo imprescindível sua utilização para nosso conforto e bem-estar. Capacidade de realizar trabalho conforme conceito físico, a energia é obtida através de distintas fontes, não-renovável (convencional), como o petróleo, fonte mais utilizada, e o carvão mineral que têm baixo preço de mercado, e a fonte renovável (alternativa) que, apesar de ocasionar certos impactos, emite menor quantidade de gases e como consequência, polui menos. O baixo preço não deve ser uma justificativa para a utilização das fontes não-renováveis, já que estas acarretam graves impactos ambientais, como por exemplo, a emissão do dióxido de carbono, um dos principais gases poluentes e causadores do processo de intensificação do efeito estufa e do aquecimento global, sendo que essas fontes não irão durar para sempre. Contudo, as empresas multinacionais do petróleo investem pesado na área de pesquisas de novas jazidas e estão descobrindo-as, como na camada Pré-Sal, em que o Brasil pode tornar-se um dos países mais ricos produtores e exportadores de petróleo, e seus derivados, do mundo.
Hoje, a energia tem importância inestimável e seu uso faz parte de nossas vidas, quase que inerente. Apesar de toda sua importância, há o contraponto, as implicações que ela acarreta por ser cada vez mais consumida, e a implantação de fontes alternativas de energia mais saudáveis ao planeta surgem como algo iminente e necessário.
Será, que do ponto-de-vista mundial, a fonte de energia não-renovável vale tão a pena, mesmo sendo viável devido ao preço, em decorrência das graves consequências que traz? Podemos comparar com a preferência por carros ao invés de bicicletas, que poluem menos, e fica evidenciada a opção pela comodidade humana, ou melhor, o predomínio da preguiça ao esforço. É apenas um simples caso que permeia a sociedade e que pode ser contextualizada com a questão energética. Essa é uma questão na qual deveríamos pensar, pois a iniciativa de economizar energia, evitando o desperdício em nada servirá se não houver a cooperação e integração da população e principalmente, uma mudança de pensamento, que passa pela Educação, deixando o princípio capitalista de lado e avaliando os prós e contras que cada fonte energética possui, ao invés de vincular sua utilização ao preço de mercado. Investimentos nessa área podem ser feitos, apesar da crise mundial, pois as potências mundiais que despejam milhões em indústrias bélicas e tecnologia, poderiam destinar um valor determinado a pesquisas para a implantação de fontes energéticas que gerem menos impactos ao ambiente.
Os Estados Unidos, maior potência mundial, se aliou, mesmo que tardiamente, à proposta de amenizar a emissão de dióxido de carbono, o que ja é um passo, visto que trata-se de um país populoso e com grande quantidade de indústrias e automóveis. Claro que não se fala em acabar com a energia, até porque a necessitamos, mas sim promover a substituição na utilização de certas fontes, com o intuito de preservar o planeta de tanta poluição, pois com essa substituição, manteremos o nível da produção de energia e pelo menos, teremos a consciência tranqüila, ou melhor, paz de espírito pela iniciativa de ajudar, perante os problemas que as atividades humanas provocaram e ainda provocam. Assim, favorecemos para que o desenvolvimento sustentável deixe a teoria e torne-se prática, e as estatísticas, que hoje medem o nível de poluição e os efeitos na natureza, meçam a qualidade do ar e a queda nos níveis de emissão de gases poluentes, para uma melhor qualidade de vida para nós e para as gerações que estão por vir. E que a atual perspectiva do aumento de consumo energético até 2020, não se dê concomitantemente com o aumento da poluição, mas sim com o constraste, tornando a atual e polêmica questão energética uma solução para o futuro do planeta.

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