terça-feira, 26 de maio de 2009

Segurança em Porto Alegre

Segurança significa o estado da pessoa que está livre de perigo ou risco, essa situação é a que não estamos vivendo hoje, pois temos assaltos, roubos, homicídios, latrocínios (roubo a mão armada) todos os dias em nossas capitais brasileiras. Nesse texto vou enfatizar a falta de segurança e os crimes brutais que estão ocorrendo em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul na região sul do Brasil.
Porto Alegre tem como regiões mais perigosas e inseguras as regiões extremo norte, extremo sul e leste que compreende os bairros Rubem Berta, Restinga e Lomba do Pinheiro, esses bairros se localizam na periferia da cidade e deles é da onde saem os bandidos da nossa capital, e é aonde ocorrem os crimes mais brutais da cidade, como esse que ocorreu no Loteamento Timbaúva, bairro Rubem Berta na Zona Norte de Porto Alegre, onde mataram uma pessoa de 43 anos espancada e ainda deceparam suas orelhas a faca, muitas vezes em razão do tráfico de drogas existente nesses bairros. Isso é um mal que passa de pai para filho, pois filhos de traficantes traficantes serão devido à infância convivida com malotes de drogas.
Além de traficantes nossas crianças estão cada vez mais cedo começando a roubar e isso nos vem a pensar como é importante a educação que recebemos de nossos pais.
Essas crianças, adolescentes e adultos de periferia estão contribuindo para a insegurança de Porto Alegre, por isso devemos nessas crianças, nesses adolescentes e nesses adultos de periferia dando a eles uma boa educação, um bom trabalho e oportunidades deles se divertirem para que não percam seu tempo praticando homicídios, assaltos e assassinatos.
E para vivermos bem precisamos de PAZ, não importa se com dinheiro ou não, e para existir paz precisamos ter segurança para vivermos felizes e contentes, e de um trabalho mais eficiente da polícia porto-alegrense prendendo os bandidos que nos assombram e nos obrigam a vivermos gradeados em nossas residências.
Medidas que deram certo para conter a violência em outras cidades do Brasil:
- São Leopoldo, cidade na região metropolitana de Porto Alegre estado do Rio Grande do Sul, atribui ao Estatuto do Desarmamento a redução do número de homicídios de 70 para 48 por ano de 2003 a 2005. “A campanha do desarmamento em São Leopoldo é sui generis. Apesar de sediar duas fábricas de armamentos, a cidade entregou muitas armas e os homicídios caíram”, afirma.
Nos anos seguintes, entretanto, com o fim da campanha, os homicídios voltaram a aumentar: 55 em 2006 e 68 em 2007. Para Sant’Ana, o secretário de segurança pública da cidade, é preciso considerar que a cidade é vizinha de Porto Alegre, onde a violência cresceu bem mais: “Em Porto Alegre, os índices subiram 60% entre 2006 e 2007 e em São Leopoldo, 20%. Conseguimos neutralizar os efeitos”, afirma.
Em 2006, a Secretaria Municipal de Segurança Pública de São Leopoldo lançou o programa Comunidade Segura, que fez o diagnóstico da violência e da criminalidade na cidade. “Em audiências públicas divulgamos a idéia de o município trabalhar na segurança pública, sem que isso se confunda com a atividade de polícia. Também ouvimos propostas das comunidades e de setores específicos, como empresariado, igrejas, instituições de classe e sindicatos”, conta Sant’ana.
Implantado há dois anos, o programa reúne projetos multisetoriais de prevenção e designa à Guarda Municipal o papel de agente de cidadania. Um dos objetivos estratégicos é a redução de homicídios de jovens. A cidade tem um problema grave de violência de gangues e é conhecida por exportar violência de torcidas. “Ainda não chegamos nos resultados desejados, mas estamos disputando espaço com as gangues oferecendo formação, oficinas de solução pacífica de conflitos e atividades lúdicas”, diz o secretário.
Sant’ana destaca ainda o trabalho do Gabinete de Gestão Integrada e Fiscalização em Gestão Urbana de São Leopoldo, que reúne 11 secretarias municipais, Polícia Civil, Brigada Militar (a PM gaúcha), Polícia Rodoviária, Polícia Federal, Bombeiros, conselhos tutelares e o Ministério Público. Em reuniões mensais, os representantes discutem problemas que surgiram e tentam se antecipar a novas ocorrências.
- Recife abriu caminho para o desenvolvimento de projetos de prevenção da violência apoiados pelo governo federal. A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) já aprovou e vai financiar projetos como o Recife Construindo Cidadania e o Espaço Urbano Seguro.
“Antes da construção do plano, as políticas eram desenvolvidas através das secretarias. Com o plano ficou mais fácil elaborar projetos de captação de recursos para realização de ações planejadas e dirigidas para as áreas mais necessitadas”, afirma Karla Menezes, secretária de Direitos Humanos e Segurança Cidadã de Recife.
O plano começou a ser construído em agosto de 2006, com a realização de oficinas com as comunidades de 18 microrregiões do Recife, bem como oficinas setoriais com órgãos de justiça e segurança, Guarda Municipal, iniciativa privada, universidades, empresas de comunicação e entidades de direitos humanos.
A partir das oficinas, foram estabelecidos os principais eixos do programa: a construção de um espaço urbano seguro para a melhor convivência entre as pessoas; a formação da Guarda Municipal como agente de cidadania e prevenção da violência; a implementação de políticas para grupos sociais vulnerabilizados, incluindo o atendimento a vítimas; a promoção de políticas de prevenção ao consumo de drogas lícitas e ilícitas; e a reorganização institucional para uma execução eficaz do plano e o seu monitoramento pela sociedade. “A implementação de políticas públicas no âmbito de prevenção da violência ocorre de forma transversal e multidisciplinar”, diz Karla.
Um fator importante do plano de Recife é a definição do papel da Guarda Municipal, que teve se campo de atuação ampliado. Além de fazer a segurança patrimonial pública, dedica-se também à segurança de escolas, de trânsito, defesa civil e ainda dá apoio aos fiscais da prefeitura, presta atendimento aos turistas; faz segurança de eventos, dá apoio emergencial à população, auxilia a brigada ambiental na preservação do meio ambiente e serve de apoio a ações das polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros.
- Diadema, na Região Metropolitana de São Paulo. Em 1999, a cidade de cerca de 270 mil habitantes tinha a maior taxa de homicídios do estado de São Paulo. Entre os anos de 1999 e 2005, no entanto, a taxa de homicídios sofreu uma queda bastante acentuada.
A partir de 2001, o prefeito começou a participar do planejamento do trabalho policial em reuniões periódicas com policiais civis e militares. A criação da Secretaria Municipal de Defesa Social e a reformulação da Guarda Civil Municipal (GCM) também fortaleceram gestão integrada.
A partir do diagnóstico feito pelo Instituto Latino-Americano para a Prevenção do Delito e Tratamento do Delinqüente (Ilanud), a prefeitura passou a implementar uma série de ações de controle e prevenção da violência. Uma medida polêmica, porém eficaz, obriga os bares a fecharem às 23h, evitando o comércio de bebidas alcoólicas durante a noite, já que, segundo o diagnóstico, esse era o período no qual se concentravam os homicídios. O controle se somou a ações de prevenção, como o Projeto Aprendiz, para adolescentes e jovens, e a Casa Beth Lobo, que combate a violência contra a mulher.
Paralelamente, a Guarda Municipal passou a fazer o monitoramento das estatísticas criminais. Fóruns itinerantes discutem a segurança pública nas diferentes regiões da cidade. O Instituto Sou da Paz, que fez o II Plano Municipal de Segurança Pública de Diadema, também acompanha a sua implementação pela prefeitura.O sucesso da experiência de Diadema indica que as ações, quando levadas a cabo e com continuidade, contribuem para a diminuição da violência. E a própria divulgação do trabalho na cidade impulsiona esse êxito.

Um comentário:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Pelo visto, prezado Natan,
Desprezastes as minhas sugestões...
Agora teu texto está sujeito a várias críticas... Agüente!
Abraço,
Prof. Donarte.